O Teu Parlamento
Newsletter Nº42 Outubro 2018
 
Arte

“A CAMPONESA” DE JOSÉ MARIA DE FRANÇA MACHADO

  José Maria de França Machado é o autor da escultura “A Camponesa”, uma das obras de arte que pertence à coleção da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores e que se encontra no Gabinete da Presidência.

  Esta peça, com cerca de 19 cm, apresenta uma cabeça em bronze assente numa base de basalto e representa o profundo lado feminino açoriano. Trata-se de um múltiplo do qual foram reproduzidos trinta exemplares.

  José Maria de França Machado, natural de Ponta Delgada, frequentou a Escola Superior de Belas Artes no Porto e a Escola de Belas Artes em Lisboa onde completou o Curso Superior de Escultura, apresentando a tese de Escultura em 1974. Desde então, tem exibido a sua obra em diversas exposições individuais e coletivas, destacando-se a exposição “A Window on the Azores/Uma janela sobre os Açores” (1999/2000), exposição que reuniu vários artistas de arte contemporânea dos Açores e que esteve patente nas Bermudas e em New Bedford. Tem colaborado com desenhos e textos literários em publicações açorianas, com artigos de opinião e crítica de arte em jornais regionais e com textos em vários catálogos de artistas açorianos. É, ainda, autor das obras literárias “Lúcifer: uma história dos diabos”, “A Solidão de Júpiter” e “Cai neve no Missouri”.

 

Biblioteca da ALRAA

“NACIONALISMO, REGIONALISMO E AUTORITARISMO NOS AÇORES DURANTE A I REPÚBLICA" DE CARLOS CORDEIRO

  Esta publicação, editada em 1999, resultou de uma revisão da tese de doutoramento de Carlos Cordeiro e aborda o estudo do período da I República nos Açores (1918–1928) nos contornos ideológico-culturais e suas repercussões político-institucionais, interessando, sobretudo, o pensamento e a atuação dos conservadores em confronto com as instituições republicanas democráticas e, também, face à Ditadura Militar. Esta obra contribui para o conhecimento dos anos 20 nos Açores, associando-se este período com o imediatamente anterior que nos remete para as lutas autonomistas e perspetivas de aceitação da república.

   Carlos Cordeiro (1942–2018) foi Docente na Universidade dos Açores onde se doutorou em História Contemporânea e onde desempenhou funções de Diretor do curso de História. Foi Membro Fundador e Diretor do Centro de Estudos de Relações Internacionais e Estratégia daquela Universidade e investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra. Historiador, professor e investigador, deixou um valioso legado para o conhecimento da história contemporânea dos Açores e para a divulgação da literatura e da identidade cultural açoriana. A 16 de maio de 2016, no Dia da Região Autónoma dos Açores, Carlos Cordeiro foi agraciado com a Insígnia Autonómica de Reconhecimento, distinção atribuída pela Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores e pelo Governo da Região Autónoma dos Açores.

 

Notícia

IX ENCONTRO DE QUADROS PARLAMENTARES DE PORTUGAL

  Entre os dias 6 e 7 de setembro decorreu o IX Encontro de Quadros Parlamentares de Portugal, este ano com a organização da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira. Como é habitual, durante o Encontro foram apresentadas e analisadas várias problemáticas que este ano ficaram subordinadas ao tema “Protocolo Parlamentar”.

  O Encontro de Quadros Parlamentares de Portugal tem como objetivo fomentar a partilha de experiências e boas práticas nos serviços administrativos de cada parlamento. Desde 2014, reúne anualmente os secretários-gerais e técnicos da Assembleia da República e das Assembleias Legislativas das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, sendo a sua organização realizada alternadamente por cada um dos parlamentos.

DIA EUROPEU DAS LÍNGUAS

  No passado dia 26 de setembro celebrou-se o Dia Europeu das Línguas ao qual o Parlamento Açoriano se associou para participar na atividade lançada pela Conferência das Assembleias Legislativas Regionais Europeias (CALRE) e que visava divulgar através de vídeo uma mensagem relativa à importância da diversidade linguística.

  O Dia Europeu das Línguas é comemorado desde 2001, por iniciativa conjunta do Conselho da Europa e da Comissão Europeia, e visa celebrar a diversidade linguística como uma riqueza do património comum da Europa a preservar. Pretende-se com esta celebração assinalar a riqueza linguística, fundamental para o fortalecimento e enriquecimento da cultura comum europeia, assim como, motivar os cidadãos europeus para a aprendizagem de línguas, considerando que, na atual conjuntura, com a crescente mobilidade e com as contantes mudanças nas tendências económicas resultantes da globalização, é cada vez mais óbvia a necessidade de aprender línguas e desenvolver competências plurilingues e interculturais.


Assista aos vídeos European Day of Languages (CALRE)

Aconteceu

7 de setembro
A Presidente da Assembleia Legislativa recebeu, na sede do Parlamento, em audiência de cumprimentos o Presidente do Grupo Coral de São José, Rogério Massa.

  

7 de setembro
A Presidente da Assembleia Legislativa recebeu, na sede do Parlamento, em audiência de cumprimentos o Secretário-Geral da UGT, Dr. Carlos Silva.

  

21 de setembro
Celebrações do Dia da Cooperação Europeia
Comunicado da Presidente da CALRE por ocasião do Dia da Cooperação Europeia.

  

24 de setembro
A Presidente da Assembleia recebeu em audiência de apresentação de cumprimentos, a Governadora do Distrito 1960 de Rotary Internacional, Ilda Braz, na Sede do Parlamento.

  

28 de setembro
A Presidente da Assembleia recebeu em audiência de apresentação de cumprimentos de despedida, o Senhor Comandante da Zona Marítima dos Açores, Comodoro Valentim José Pires Antunes Rodrigues, na Sede do Parlamento.



  
Vai Acontecer

  

16 a 19 de outubro
Período Legislativo de outubro de 2018.

  

19 de outubro
Inauguração das exposições itinerantes “56 Páxinas das Nosas Letras”, na Casa dos Açores, e “Silêncio e Ser”, no Centro Galego, em Lisboa, no âmbito da cooperação entre o Parlamento da Galiza e a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores

  

Pensamento: "A revolução de 5 de outubro não foi a consequência de um impulso emocional e irrefletido de radicalismo, mas um ato consciente determinado por processos sociológicos cientificamente aplicados (…). Foi preciso acordar o sentimento nacional, e isso conseguiu-se mostrando que este povo tinha um carater antropológico, que se afirmava nas suas criações estéticas e na sua ação histórica mundial."

Winston Churchill   


  
 

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