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O Teu Parlamento |
Newsletter Nº20 Outubro 2016 |
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Arte |
Irene Ribeiro é a autora das quatro imagens que se encontram expostas na Sala da Mesa da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.
Nas suas obras, os elementos naturais - o mar, as pedras, os pássaros -, assumem o papel principal ao serem envolvidos no elemento paisagístico. Já o seu processo criativo está ligado aos sentimentos e à recolha de elementos que identificam os lugares que a envolvem.
Maria Irene Ribeiro nasceu em Esposende, em 1949. Frequentou o Curso de Desenho e Plástica, na Faculdade de Artes-Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado, em S. Paulo, Brasil. Participou em diversas exposições, individuais e coletivas, nomeadamente, na Galeria Juan Martin, na Cidade do México; na VI British International Print Biennale, em Bradford, Inglaterra; no II Festival de Inverno da Unicap, no Recife, Pernambuco; e na 3.ª Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
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Evento |
A Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores em parceria com a Associação dos Antigos Alunos do Liceu da Horta promoveu no passado dia 24 de agosto, na Casa Manuel de Arriaga, a Conferência “Memórias do Primeiro Presidente da República”, que contou com a participação dos conferencistas, os antigos Presidentes da Assembleia da República, João Bosco Mota Amaral e Jaime José Matos da Gama.
Esta Conferência assinalou o centenário da edição original da obra de Manuel de Arriaga “Na Primeira Presidência da República Portuguesa – um rápido relatório”, publicada em 1 de junho de 1916, com uma reedição especial, numerada, da edição de 2013.
Na cerimónia, a Presidente da Assembleia Legislativa recordou as palavras de Manuel de Arriaga plasmadas na obra evocada: “O que temos sido toda a nossa vida, e assim esperamos morrer, é um crente fervoroso e irredutível no advento duma nova justiça, da justiça humana que não é graça de ninguém, nem dos deuses, nem dos reis, nem dos papas, nem dos príncipes, nem dos ditadores. É um direito imanente na substância do nosso ser, oculto nos mais profundos arcanos do nosso coração e da nossa consciência, deriva do nosso sangue, da nossa carne, dos nossos ossos, dos nossos músculos, dos nossos nervos e da nossa vontade, solidário com o Mundo é omnipotente e indestrutível como as forças do Universo. (…) Esta é a substância do nosso mundo interior, esta é a explicação fácil da nossa vida pública”. Estas palavras têm presente aquilo que nos deve mover a todos, a luta por uma sociedade mais igual e mais justa, princípio que deve estar na formação de toda a ação pública e política, frisou Ana Luís.
Esta iniciativa vem na sequência natural do movimento desenvolvido pela Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores e a Associação dos Antigos Alunos do Liceu da Horta, ao longo de 15 anos, no sentido de contribuírem para remover os esquecimentos que marcaram o percurso social e político deste ilustre faialense.
A obra em análise não se limita apenas aos anos da Presidência de Manuel de Arriaga, mas penetra nas memórias passadas do autor proporcionando uma vasta compreensão do movimento republicano português, caracterizando uma época política de grande complexidade e, igualmente, a personalidade e o pensamento de Manuel de Arriaga.
A projeção do significado desta obra, agora também numa dimensão de arco histórico da função presidencial, mereceu a atenção do Senhor Presidente da República ao conceder a este centenário o seu Alto Patrocínio.
No decorrer da Conferência foi apresentada, por Carlos Gomes Lobão, a cátedra Manuel de Arriaga, da Universidade Sénior da Ilha do Faial.
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Documento |
“Trutas” é um conjunto de textos da autoria de Rodrigo Alves Guerra Júnior, recolhidos nos jornais “O Açoriano”, “O Faialense” e “O Telégrafo”, sob a coordenação do Centro de Estudos e Cultura da Câmara Municipal da Horta.
Rodrigo Alves Guerra Júnior nasceu na Areia Larga, ilha do Pico, em 1862. Integrou a geração literária açoriana que incluía Ernesto Rebelo, Florêncio Terra, Manuel Zerbone, e mais tarde, Nunes da Rosa, Marcelino Lima e António Baptista.
A recolha dos seus escritos, que se encontravam dispersos, teve como objetivo “recordar não só o seu nome mas também, e acima de tudo, dar a conhecer a sua obra”, segundo as palavras do então responsável pelo Centro de Estudos e Cultura, Carlos Gomes Lobão, na nota introdutória.
Escreveu nos jornais “O Faialense” e no “O Açoriano” juntamente com os seus companheiros Florêncio Terra, Manuel Zerbone, Marcelino Lima e colaborou em diversos jornais de Angra do Heroísmo, de Ponta Delgada e de Lisboa.
Este livro é composto por duas Cartas, por vinte e cinco Contos e Narrativas, onze Crónicas, dez Esbocetos, duas Fantasias e três Notas a Lápis.
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Notícia |
No passado mês de agosto terminou a vigésima oitava edição da Regata Atlantis Cup, a décima terceira com o cognome de Regata da Autonomia.
No ano em que se comemoram os 40 anos da Autonomia Político-administrativa dos Açores, o Clube Naval da Horta apresentou um novo figurino da regata, que será seguido até 2018. Este objetivo veio dar resposta ao repto lançado pela Presidente do Parlamento Açoriano, que, em 2013, na apresentação da vigésima quinta edição da Regata propunha que a Regata pudesse tocar todas as ilhas, “representando ainda melhor a nossa Autonomia em nove ilhas repartida e nove vezes unida no conceito de Região.”
Na cerimónia de entrega dos prémios, a Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores sublinhou que “esta Regata é também um veículo privilegiado na promoção turística dos Açores. Projetar a Atlantis Cup a nível nacional e internacional será, assim, o nosso contributo para o desenvolvimento económico e cultural que pretendemos para a nossa Região, através da divulgação e valorização deste que é um dos eventos náuticos mais importantes de Portugal.”
Nesta edição, a Atlantis Cup — Regata da Autonomia tocou pela primeira vez o Grupo Ocidental, passou por São Jorge e terminou na ilha do Faial.
Em 2017, a Atlantis Cup vai centrar-se no Grupo Oriental, envolvendo os portos de Ponta Delgada, Vila do Porto e Vila Franca do Campo e terminando na Horta. Em 2018, ano em que a regata comemora o seu 30.º aniversário, o Grupo Central vai estar em destaque, unindo as nove ilhas dos Açores, e dessa forma, cumprindo o propósito da Regata, e o desígnio da nossa Autonomia.
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Pensamento: “Cabe à educação a nobre tarefa de despertar em todos, segundo as tradições e convicções de cada um, respeitando inteiramente o pluralismo, esta elevação do pensamento e do espírito para o universal e para uma espécie de superação de si mesmo”.
Jacques Delors |
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