Newsletter Nº21 Novembro 2016

Arte

  Francisco de Andrade é o autor da obra que se encontra exposta na Sala de Comissões do Parlamento Açoriano.

  A pintura entrou na sua vida de forma imprevisível, deixando-se envolver pela magia das formas e cores.

  Francisco de Andrade possui um vasto espólio no mundo do abstratismo, mas é com o cubismo que sente uma maior ligação.

  Nunca esqueceu a Região que o viu nascer e, é por isso, que muitas das suas pinturas retratam elementos da sua terra.

  Francisco Manuel Vieira de Andrade é natural da freguesia de Rabo de Peixe tendo mais tarde emigrado para o Canadá.

Evento

  No passado dia 4 de setembro, a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores apresentou um novo portal público, com um visual renovado e concebido com tecnologias responsivas para se adaptar aos diferentes dispositivos: desktops, tablets ou smartphones.

  O portal apresenta uma nova estrutura organizativa, facilitando e agilizando a sua consulta. Os conteúdos gerais foram complementados com informações sobre a atividade parlamentar, desenvolvendo-se assim uma componente didática para o público em geral, bem como disponibilizando o histórico de deputados regionais desde a 1ª Legislatura.

  Salienta-se, ainda, na visão geral do portal, um novo espaço que destaca as várias componentes da atividade legislativa e as respetivas bases de dados, facilitando e tornando mais célere e eficiente a pesquisa desta informação.

Documento

  “Da Literatura Açoriana – subsídios para um balanço”, Coleção Gaivota nº50, de 1986, edição da Direção Regional da Educação e Cultura, com organização, introdução e notas de Onésimo Teotónio Almeida.

  Segundo Onésimo Teotónio Almeida, este livro nasce da realização de um simpósio sobre literatura, com os objetivos de divulgar, entre as comunidades luso-americanas, a cultura açoriana e reunir, pela primeira vez na história, os escritores e estudiosos mais representativos da literatura açoriana.

  O I Simpósio Internacional sobre Literatura Açoriana integrou o Festival de Cultura e Arte Açoriana, que se realizou em março e abril de 1983, promovido pelo Centro de Estudos Portugueses e Brasileiros da Universidade de Brown, com um programa que apostou em áreas e autores menos estudados.

  Os autores dos textos agrupados neste livro são, na maioria, açorianos.

  Onésimo Teotónio Almeida nasceu em 1946, na ilha de São Miguel. É doutorado pela Universidade de Brown, Rhode Island, onde é Professor Catedrático, no Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros.

Notícia

   Na sequência das Eleições Legislativas Regionais decorridas no passado dia 16 de outubro, realizou-se no dia 3 de novembro de 2016 a Sessão Constitutiva da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, dando início, assim, à XI Legislatura. Esta sessão ficou marcada pelo juramento dos 57 deputados eleitos e pela reeleição da deputada Ana Luís como Presidente do Parlamento Açoriano. A Mesa da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores ficou completa com a eleição dos deputados Dionísio Faria e Maia e Luís Garcia, como Vice-Presidentes, e Bárbara Chaves e Jorge Alves Jorge, como Secretários.

No dia 4 de novembro, teve lugar a Sessão Solene da Tomada de Posse do XII Governo da Região Autónoma dos Açores. No seu discurso, Ana Luís saudou todos os Açorianos e todos os eleitos ao longo dos 40 Anos de Autonomia, evocando, também, os desafios e o futuro das gerações vindouras, referindo que “Não existe Democracia, nem Autonomia sem o Parlamento, pelo que a cada dia que fazemos reunir esta Assembleia devemos recordar a exigência que nos é colocada por todos os que nos elegeram, o respeito que lhes devemos e ter presente um passado de conquistas, mas também de derrotas, sabendo que seremos nós a construir o futuro das próximas gerações. E este caminho de futuro passa por continuarmos a trabalhar, Assembleia, Governo Regional e sociedade civil, na prossecução de objetivos comuns e na construção de modelos de desenvolvimento que cumpram com o crescimento sustentado da Região Autónoma dos Açores.” Ana Luís apelou, ainda, à proximidade do Parlamento aos cidadãos, afirmando que “devemos continuar a trabalhar para construir pontes entre eleitos e eleitores, para darmos a conhecer o nosso trabalho, muito maior e mais profundo que aquele que, muitas vezes, passa para a opinião pública e publicada, para promovermos uma verdadeira política de abertura, para termos um Parlamento efetivamente próximo dos Açorianos”.