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O Teu Parlamento |
Newsletter Nº10 Novembro 2015
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Arte
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A Caça ao Anjo de António Dacosta
António Dacosta nasceu em Angra do Heroísmo em 1914. Em 1935 vai para Lisboa, formando-se na Escola de Belas-Artes. Em 1947 ruma para Paris onde se dedicou a escrita e pintura até a sua morte, em 1990.
António Dacosta introduziu na pintura portuguesa a harmonização entre o surrealismo e a representação dos mitos insulares provenientes da sua origem açoriana. O processo criativo da sua pintura mantém com a sua escrita uma relação de memória e sonho, de figuração e de abstração, de horizontes e de mitos.
Na celebração do centenário do nascimento de António Dacosta, o Centro de Artes Modernas da Gulbenkian apresentou no Museu de Angra do Heroísmo e em outros locais do país, a exposição “António Dacosta 1914-2014” com curadoria de José Luís Porfírio, estando patente o quadro A Caça ao Anjo. Com 135 obras de Dacosta, o percurso da exposição reuniu documentação, ilustrações, bibliografia, iconografia, desenhos e apontamentos, bem como obras inéditas e outras menos conhecidas do público.
A Assembleia adquiriu, neste centenário, um conjunto de seis estudos de Dacosta referentes ao painel que ladeia a janela dos "Passos Perdidos".
Nas celebrações do Dia da Região Autónoma dos Açores, em 2006, António Dacosta foi agraciado, a título póstumo, com a Insígnia Autonómica de Reconhecimento.
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Evento
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“Governação multinível e necessidade de parcerias” esteve em destaque no Fórum Mundial das Assembleias Legislativas Regionais e Sub-nacionais, em Milão, nos passados dias 23 e 24 de outubro, no âmbito da CALRE.
A Presidente da Assembleia Legislativa moderou este painel, que contou com participação dos Presidentes das Assembleias Legislativas das Regiões Autónomas portuguesas, da Galiza (Espanha) e da Calabria (Itália), representantes de regiões austríacas e belgas, e associações internacionais.
Foram debatidos temas como a descentralização do poder, a transferência de competências e a sua distribuição vertical entre os diferentes níveis de poder, bem como o trabalho realizado em conjunto com a sociedade civil e as instituições, com o objetivo de ser executado um sistema de governação multinível, concedendo assim legitimidade às políticas tomadas.
Na última sessão de trabalho do Fórum Mundial das Assembleias, a Presidente do Parlamento açoriano, Ana Luísa Luís, expôs as conclusões deste painel.
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Documento
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“In Memoriam Natália Correia” reúne testemunhos de ilustres literatos e patrocinadores, e uma grande abundância de adjetivação para viajar pela vida e obra de Natália Correia, e sobretudo pela sua controversa personalidade.
A poetisa açoriana assume-se ao longo da sua vida como uma mulher surpreendente que se movimenta num círculo artístico onde reina pela exuberância da mulher, pela originalidade da escritora, pelo ecletismo da política.
Deixou a ilha de São Miguel aos onze anos, mas a força telúrica da ilha nunca a largou. Daniel de Sá viu-a como o Pico, “de coração só feito de mistérios”; Manuel Alegre como a “Feiticeira Cotovia”, que “desafiava os homens e os deuses”; Urbano Tavares Rodrigues admirou-lhe a contestação de todas as proibições.
Reconheceu-lhe Medeiros Ferreira uma “capacidade de construir uma estratégia de vida inteligente que lhe permitiu caminhar pujante e ajustada em todas as estações e deixar para a posteridade um perfume de imortalidade.”
Inspirar esse perfume é o convite que aqui se regista para lembrar quem previa a sua imortalidade: “Não me chorem, não é morte é só invisibilidade”.
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Notícia
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No passado mês de outubro, os descendentes da família Dabney estiveram de visita à ilha do Faial a convite da Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.
A família Dabney marcou, durante três gerações, a história da ilha do Faial. Durante a sua visita foi lançado o Roteiro dos Dabney, circuito onde estão incluídas duas das três moradias outrora pertencentes à família: a Fredónia, adquirida por Charles Dabney em 1835, sendo hoje sede do “Castelinho”; e The Cedars House mandada construir em 1851, por John Pomeroy Dabney, sendo atualmente a residência oficial da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.
Na sua visita ao Faial ofereceram à Assembleia Legislativa esta pintura feita por Ellen Dabney, a filha mais nova de John Pomeroy e Sarah Hickling Dabney. Segundo os descendentes da família Dabney, o quadro foi pintado de memória uma vez que Ellen saiu do Faial quando tinha apenas onze anos.
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Pensamento: (…) “Somos a memória que temos e a responsabilidade que assumimos.”
José Saramago
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