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O Teu Parlamento |
Newsletter Nº4 Maio 2015
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Arte
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A presença de Luísa Constantina
nos Passos Perdidos
Duas robustas esculturas basálticas ladeiam a entrada principal para a sala do Plenário, imponentes no espaço, unindo corpos num conjunto informe e destacando rostos em oposição, uma interpretação metafórica das nossas origens e da união das gentes dispersas pelos nove montes de lava que compõem os Açores.
Susana Serpa Silva descreve assim estas duas peças da escultora Luísa Constantina: “a dupla materialização, em pedra, da mítica Atlântida e das suas gentes, envoltas nas penumbras da bruma disforme ou nas profundezas do mar oceano, torna-se uma representação simbólica e dramática do lendário mito das origens açóricas, ainda presente nas entranhas da memória, como a lava endurecida nas entranhas destas ilhas de basalto negro.”
As peças foram esculpidas para a sede da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, inaugurada em 1990, integrando o acervo inicial das suas obras de arte.
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Evento
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Assembleia presente nos XXII Encontros Filosóficos
Uma exposição de pintura e patchwork patente no átrio da Assembleia e uma sessão parlamentar de alunos de Clubes Europeus do Pico e do Faial marcaram a parceria da Assembleia nos XXII Encontros Filosóficos, iniciativa da Escola Secundária Manuel de Arriaga, que teve lugar naquelas ilhas no mês de abril.
“Pensar (n)as Ilhas” foi o tema desta edição, com uma proposta de reflexão sobre a Europa, participada por eurodeputados, deputados regionais e alguns cidadãos europeus convidados para o debate.
Uma das prioridades deste mandato, que a Presidente sublinhou na ocasião, é exatamente suscitar nos jovens o interesse pelo exercício ativo da sua cidadania e estes Encontros, com o seu manancial de pensamento, constituem bons estímulos para perseguir esse objetivo.
Ana Luísa Luís salientou ainda o enriquecimento que a diversidade artística e cultural traz aos Açores e o interesse da Assembleia em contribuir para a divulgação desse enriquecimento.
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Documento
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“Espelho Cristalino em Jardim de Várias Flores”
“Espelho Cristalino em Jardim de Várias Flores” é uma obra de natureza histórica, da autoria de Frei Diogo das Chagas (1584-1661), com influência estilística de Gaspar Frutuoso, revelando “um observador atento e um narrador que procura ser fiel e isento” aos aspetos “da geografia física e humana ou de natureza antropológica” que descreve – apresenta Teodoro de Matos nesta edição de 1989.
Atualiza dados demográficos e religiosos de “Saudades da Terra” privilegiando sobretudo fontes originais manuscritas, servindo-se dos tombos de Câmaras, de livros paroquiais, testamentos, escrituras, sentenças, cartórios.
O manuscrito, redigido entre 1646 e 1654, foi publicado pela primeira vez integrando o "Arquivo dos Açores".
Diogo das Chagas, nascido em Santa Cruz das Flores e falecido em Angra do Heroísmo, foi frade franciscano e teve uma ação importante no movimento restaurador de 1640 e na expulsão dos espanhóis da ilha Terceira.
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Notícia
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Comissão de Pescas do Parlamento Europeu reúne na Assembleia
Sete Eurodeputados da Comissão de Pescas integrados numa Delegação do Parlamento Europeu, tendo como chefe de Missão a sua Vice-Presidente, Linnéa Engstrom, numa visita organizada pelo Eurodeputado Ricardo Serrão Santos, reuniram em abril na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores com a Subcomissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho e com a Subcomissão de Economia.
Na sessão de boas-vindas, na sala do Plenário, a Presidente da Assembleia Legislativa partilhou a responsabilidade da construção do todo europeu e da aproximação à Europa, suscitando nos cidadãos o interesse por esta reflexão e pela edificação da coesão europeia.
Ana Luísa Luís enfatizou que “a extensão de mar e de terra entre os Açores e a centralidade europeia não pode constituir uma razão para nos distanciarmos uns dos outros. Pelo contrário: é mais um forte motivo para contrariarmos a distância, com os novos meios de comunicação, e para contribuirmos para uma Europa mais coesa. O nosso projeto de desenvolvimento económico, social e cultural passa por uma Europa coesa, em que cada região conta para o progresso e em que cada cidadão conta para participar.”
Ana Luísa Luís lembrou o facto de os incentivos comunitários imprimirem melhoramentos estruturais de grande importância nas ilhas e a dádiva cultural, necessária à diversidade identitária, que os Açores oferecem à Europa.
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Pensamento: (…) “O «drama» da insularidade, é assim que se lhe referem políticos e
escritores,reside no facto de tudo ser mais difícil.”
António Barreto
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