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O Teu Parlamento |
Newsletter Nº45 Janeiro 2019 |
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Arte
ANTÓNIO DACOSTA E OS ESTUDOS PARA OS PAINÉIS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA ![]() São seis os desenhos que constituem o estudo de António Dacosta para os Painéis que decoram as paredes da zona dos Passos Perdidos na sede da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores. Para os dois Painéis, simétricos, Dacosta definiu um conjunto de 88 painéis, sendo que 36 deles foram projetados com um rosto em baixo-relevo e que, como referiu Fernando Rosa Dias, “o resultado foi uma sequência de falsos retratos de anónimos, um coletivo incógnito, de cidadãos comuns, em leve relevo colorido, que proporciona uma subtil manifestação dos rostos que atenua a severidade da sua frontalidade quase hierática – e que Dacosta considerou representar «O Povo que Olha o Governo».” A obra artística de António Dacosta, natural de Angra do Heroísmo, ficou marcada por duas fases distintas. Numa primeira fase, entre 1939 e 1942, Dacosta pintou a bom ritmo obras de teor surrealista, afirmando-se como artista de referência daquele movimento em Portugal. Em 1947 partiu para Paris, onde fixou residência, interrompendo quase por completo a prática artística e dedicando-se à crítica de arte. Na década de 1970, retoma aos poucos a criação artística, naquela que é considerada a sua segunda fase. A sua grande obra foi sobretudo pintura e desenho, mas, na fase final experimentou a assemblage e a escultura realizando projetos de dimensão pública e “instalativa”. Em 2006 foi distinguido, a título póstumo, pela Assembleia Legislativa e pelo Governo da Região Autónoma dos Açores com a Insígnia Autonómica de Reconhecimento.
Biblioteca da ALRAA
“O HOMEM E O MAR – EMBARCAÇÕES DOS AÇORES” ![]() A obra “Embarcações dos Açores” de João A. Gomes Vieira, editado em 2002, é o primeiro de sete volumes que integram a coleção “O Homem e o Mar”, obras de referência para o estudo da história e do património marítimo dos Açores, as quais resultam, usando das palavras de Victor Rui Dores, de “uma vida de trabalho de contínua e continuada pesquisa nos domínios da historiografia e da antropologia marítima”. O conhecedor e intimamente ligado ao mar, João A. Gomes Vieira apresenta neste livro um riquíssimo inventário sobre o património marítimo açoriano, escrevendo sobre embarcações tradicionais, sobre os portos açorianos, descrevendo as atividades marítimas como a caça à baleia, a construção naval, e, entre tantos outros aspetos, narrando histórias que fazem parte da memória afetiva dos açorianos. João de Melo, no prefácio do livro, escreve “não há modo de compreender uma ilha sem estudar a relação da vida e a sua completude quase «territorial» nos destinos e no imaginário absoluto do mar. Creio ser disso que nos fala este «livro do mar» (…) que em palavras e imagens nos ajuda a ver até que ponto tudo e todos nós, nas ilhas, herdámos o mar, não como problema, mas como essência de uma relação eterna, histórica, mítica e obsessivamente real.”
Notícia
PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA EXORTOU OS JOVENS PARA A DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS ![]() No âmbito das comemorações que assinalam os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e dos 40 anos da adesão de Portugal à Convenção Europeia dos Direitos Humanos, a Assembleia Legislativa, em conjunto com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Horta e a Escola Secundária Manuel de Arriaga, promoveu a Palestra “Importância dos Direitos Humanos numa sociedade livre e democrática”, na Escola Secundária Manuel de Arriaga, na cidade da Horta. Com uma plateia essencialmente composta por jovens do 3.º ciclo de escolaridade, Ana Luís aproveitou para explicar os alicerces da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada a 10 de dezembro de 1948, que tem como objetivo fundamental promover a dignidade e o valor da pessoa humana definindo, para isso, princípios universais que devem ser respeitados e colocados em prática por todos nós. ![]() A Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores ressalvou que a Educação é um dos pilares dos direitos humanos porque dota os cidadãos de conhecimento, forma-os para a cidadania e, consequentemente, para uma cultura verdadeiramente democrática, que se quer participativa, responsável e rica na diversidade de pensamentos e opiniões. Ainda durante o evento, houve lugar para a apresentação de uma peça de teatro sobre a temática abordada, iniciativa realizada pelos alunos daquela escola, tendo sido um momento que constituiu um verdadeiro exemplo para o entendimento e a pertinência que advém em fazer prevalecer os direitos da humanidade reconhecidos e consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos.EXPOSIÇÃO “PRESÉPIOS: NASCIMENTO | INICIAÇÃO” NO PARLAMENTO AÇORIANO ![]() Esteve patente ao público, durante o mês de dezembro e até ao dia 6 de janeiro de 2019, na sede da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores e no âmbito do programa Parlamento Presente, a exposição “Presépios: Nascimento | Iniciação”, de autoria de Al-Zéi. A exibição apresentou trinta e um presépios em pedra vulcânica, esculpidos em basalto, calcite, quartzo, obsidiana, tufo e pedra-pomes. Al-Zéi é o nome artístico de José Francisco Pereira. O escultor, natural do Alentejo e residente na ilha do Faial, já participou com as suas esculturas em exposições nos Açores, no Continente Português, no Canadá e na ilha da Reunião, estando a sua obra representada em várias coleções públicas e privadas por todo o mundo.
Evento
DECORAÇÃO NATALÍCIA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA ASSINALOU O DIA INTERNACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA ![]() A Assembleia Legislativa associou-se às comemorações do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, convidando, no dia 3 de dezembro, as associações que trabalham em prol dos cidadãos com necessidades especiais a assinalarem a quadra natalícia, através da elaboração da decoração da Árvore de Natal e do Presépio do Parlamento dos Açores, com adereços elaborados pelos próprios, com recurso a material reutilizado. O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência é celebrado, desde 1998, a 3 de dezembro, data em que a Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou a Convenção sobre os direitos da Pessoa com Deficiência, com o objetivo de consciencializar o cidadão comum para a necessidade de haver uma maior compreensão para com a pessoa com necessidades especiais e, por conseguinte, uma maior proteção dos seus direitos, do seu bem estar e, acima de tudo, da sua dignidade enquanto ser humano. Assim, numa manhã de convívio, os utentes do Centro de Atividades Ocupacionais da Santa Casa da Misericórdia da Horta e do Projeto Moviment’Arte da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da Ilha do Faial procederam à referida decoração e apresentaram um momento musical e de bailado.PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PROMOVEU CONVÍVIO NO DIA INTERNACIONAL DOS MIGRANTES ![]() No âmbito da tradicional Receção de Natal e das comemorações do Dia Internacional dos Migrantes, a Presidência da Assembleia Legislativa associou-se à iniciativa lançada pela Conferência das Assembleias Legislativas Regionais Europeias (CALRE) promovendo no dia 18 de dezembro, na Cedars House - Residência Oficial da Presidência da ALRAA, um convívio intercultural que reuniu cerca de 40 imigrantes de 20 nacionalidades que, atualmente, residem na ilha do Faial. Durante a receção, os presentes tiveram a oportunidade de conviver e ouvir música tradicional de Natal, executada, igualmente, por músicos imigrantes. O Dia Internacional do Migrante foi proclamado pela Organização das Nações Unidas a 18 de dezembro de 2000, por ocasião da adoção da Convenção Internacional da Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e dos Membros das respetivas Famílias, Convenção esta que prevê a preparação do processo de migração, a partida, o trânsito e a duração total da estadia, a atividade remunerada no Estado de emprego, bem como o regresso ao Estado de origem ou ao Estado de residência comum.
Iniciativas Legislativas
Decreto Legislativo Regional n.º 15/2018/A - Diário da República n.º 245/2018, Série I de 2018-12-20117447719
Vai Acontecer
Pensamento: “Devemos, por isso, tomar consciência que sermos livres e iguais é sinónimo de que todos temos a mesma dignidade. O respeito por esta premissa é uma manifestação de cidadania, no fundo é respeitar o Outro, de forma a garantirmos uma sociedade mais segura, mais igualitária e mais solidária.” |
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Assembleia Legislativa da Região Autónoma
dos Açores |