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O Teu Parlamento |
Newsletter Nº11 Dezembro 2015
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Arte
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A representação material das ilhas está presente numa das entradas da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores conhecida exatamente pelo Pátio das Ilhas. Carlos Barreira, José Grade e Zulmiro de Carvalho são os autores da escultura “Arquipélago”.
Separadas por um mar implícito e divididas nos Grupos Ocidental, Central e Ocidental, as ilhas elevadas num suporte basáltico estão representadas a uma escala de 1/35.000 e a distância entre elas é de aproximadamente de 1/50.000.
Nesta geografia calculada se exorciza a distância na proximidade construída e se diluem os vulcões na suavidade do relevo - duas antíteses em harmonia figurativa.
As ilhas abrem-se do interior e do exterior do Parlamento para o mundo, e nelas estão refletidas e sintetizadas a sua génese, a sua resiliência e o seu intimismo poético.
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Evento
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A ilha Terceira recebeu, na Praia da Vitória, em novembro, o Concerto Solidário da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, cujo objetivo é partilhar o valor da solidariedade e, simbolicamente, encaminhá-lo para uma instituição particular de solidariedade social.
A solidariedade, aliada à cultura e à intergeracionalidade foram três conceitos que o concerto relevou, através da música, dança, poesia e artes plásticas.
A poesia de Vitorino Nemésio, Emanuel Félix, Álamo Oliveira e Luísa Ribeiro marcaram presença nas vozes de Judite Parreira, Frederico Madeira, Belarmino Ramos e o próprio Álamo de Oliveira.
António Bulcão, João Pedro Santos, Maria Bettencourt, Nivaldo Santos e Sónia Pereira, sob a direção artística de Luís Gil Bettencourt, compuseram o ambiente musical desta sexta edição do concerto solidário.
Esta iniciativa é uma das muitas vias de aproximação ao cidadão que o Parlamento tem vindo a percorrer ao encontro dos açorianos nas nove ilhas, estimulando a cidadania e a solidariedade através da expressão cultural, na plenitude dos seus artistas e nas tradições históricas de cada ilha.
Assim reconheceu a Presidente da Assembleia na Terceira, afirmando que “estar aqui é, portanto, estar na linha da frente de um passado honroso de defesa política da portugalidade e de emancipação intelectual da açorianidade". E depois de referir alguns aspetos únicos da história e da cultura terceirenses, Ana Luís registou a sua homenagem “à ilha e às suas bravas gentes, à sua resiliência e estoicidade neste tempo eivado de inquietações e de mudanças, mas que é da responsabilidade de todos nós transformar em prosperidade com o vigor da açorianidade nemesiana."
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Documento
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“Mau Tempo no Canal” é a chamada obra-prima ficcional de Vitorino Nemésio. A Imprensa Nacional - Casa da Moeda publicou a sua sétima edição, patente na exposição da Assembleia Legislativa, integrada como volume VIII nas “Obras Completas” do autor, com introdução de José Martins Garcia.
Durante cerca de vinte anos, este romance não alcançou o merecido lugar na crítica literária, por razões amplamente equacionadas por David Mourão-Ferreira na sexta edição, e depois por José Martins Garcia, que, na sua considerada e reconhecida voz literária, oferece nesta edição alguns pontos significativos de leitura.
Pontos que se abrem em caminhos pela análise do tradutor da obra para inglês, Francisco Cota Fagundes. “Mau Tempo no Canal” de Vitorino Nemésio – Tradução, Simbolismo, Escrita, Oralidade, Diáspora” é, como o próprio nome indica, uma viagem profunda ao universo desta obra, na diversidade de seis ensaios publicados entre 2003 e 2007, agora reunidos sob o prefácio de António Machado Pires.
Duas leituras que se completam e recomendam para melhor compreensão da “paisagem, clima, casas, gentes, condição social, economia, plantas, figuras históricas e história local, tauromaquia, a ilha mítica de Fernão Dulmo, a emigração, até a poética e expectante partida no cais de Angra no final do romance, experiência vivida por todo o estudante que partia para o Continente…”, conforme refere Machado Pires.
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Notícia
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A Presidente do Parlamento açoriano visitou duas instituições de solidariedade social na ilha Terceira.
No concelho da Praia da Vitória, Ana Luísa Luís esteve no Lar D. Pedro V, cujo objetivo é acudir às necessidades dos utentes respeitando os valores da humanização dos serviços e do profissionalismo, adaptando-se desde 1861 à realidade social do concelho com a abertura de valências distintas para dar resposta às dificuldades detetadas.
No concelho de Angra do Heroísmo a Presidente visitou a Irmandade de Nossa Senhora do Livramento, que começou por acolher meninas órfãs ou desprotegidas e que, igualmente, ao longo dos anos, se adequou às novas necessidades sociais com novos serviços, alargados, designadamente, à intervenção masculina e aos recém-nascidos.
A Presidente da Assembleia, durante estas visitas, inteirou-se do trabalho desenvolvido por estas instituições de cariz social, incentivando os valores da responsabilidade social de cada cidadão e apelando aos jovens para não deixarem morrer esses valores.
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Pensamento: (…) “Depende do homem, quando esclarecido pela razão e servido pela Ciência, reduzir o mal e ampliar o Bem. Por isso a responsabilidade no bem e no mal é só dele: depende da sua fraternidade e solidariedade com o próximo. Tudo o mais fica imediata e satisfatoriamente resolvido pela Natureza. ”
Manuel D’Arriaga
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