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O Teu Parlamento |
Newsletter Nº7 Agosto 2015
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Arte
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António Ferreira Pinto é o autor do quadro “A Ilha”, datado de 1991, um trabalho de pincel e espátula em óleo sobre tela.
Esta é uma obra de arte patente na sala de reuniões do Governo Regional, no edifício sede do Parlamento açoriano.
O artista possuí um estilo abstracionista muito próprio onde se deixa levar pela liberdade de expressão.
Ferreira Pinto, açoriano por opção, ao mudar-se para o arquipélago perceciona outra dimensão da história e origem das ilhas, e faz delas a matéria-prima da sua inspiração.
Nesta pintura reflete a ilha rodeada do mar que a une à natureza e a centra no universo da arte, e que a envolve do mistério das brumas nevoentas e do fascínio do homem.
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Evento
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A Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores foi convidada de honra das Festas do Divino Espírito Santo da Casa dos Açores de Ontário.
Estas festas realizam-se anualmente com grande sucesso, sendo um polo aglutinador dos açorianos residentes em Toronto – cidade onde reside o maior número de açorianos da diáspora – e na sua periferia.
Foi um encontro de grande significado em que as raízes culturais açorianas foram vivenciadas por um grande número de fiéis participantes na missa na Igreja de Santa Helena e dos apreciadores das tradicionais Sopas do Espírito Santo que acorreram à Casa dos Açores em Toronto.
Ana Luísa Luís, na sua alocução, enalteceu a importância do desempenho da Casa dos Açores que, nas suas diversas iniciativas, norteadas por um espírito de generosidade e voluntarismo comuns ao associativismo dos açorianos residentes fora da Região, estabelece uma ponte entre a integração da comunidade e o sentido de preservação dos seus valores culturais de origem.
A Presidente reconheceu a necessidade de continuar a estreitar os laços que unem os açorianos nas ilhas e no exterior, e a gratidão que é devida a quantos se empenham a trabalhar pela sua terra-mãe nos diferentes países da nossa emigração.
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Documento |

“História das Quatro Ilhas que formam o Distrito da Horta”, reimpressão fac-similada da edição de 1871, em três volumes, é o documento eleito no presente mês, na sequência dos que têm sido selecionados no panorama historiográfico das ilhas açorianas.
António Lourenço Silveira de Macedo é o seu autor, natural do Faial, filho de picoenses, um estudioso professor de Filosofia e Matemática no então Liceu da Horta, do qual foi também Reitor.
Para além das suas funções docentes dedicou-se à produção de manuais escolares e à publicação de artigos na imprensa. Foi um pesquisador de mérito, que descreve assim o seu esforço patente na sua obra mais conhecida, “História das Quatro Ilhas que formam o Distrito da Horta”: “Tratei pois de perscrutar os arquivos das repartições públicas destas ilhas, e da Torre do Tombo da cidade de Lisboa, li atentamente todos os historiadores açorianos, consultei a fama e tradição dos povos, e nalguns casos tive de formar conjeturas prováveis por falta de documentos autênticos que me auxiliassem.”
Sem dúvida, uma obra interessante, que regista os principais factos ocorridos desde o descobrimento até 1820, bem como notícias corográficas detalhadas de todo o distrito: Faial, Pico, Flores e Corvo.
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Notícia |

A Presidente da Assembleia Legislativa deslocou-se, no fim do passado mês de junho, ao Canadá, tendo na ocasião visitado algumas instituições reconhecidas pelo trabalho que têm desenvolvido nas respetivas comunidades.
A Casa dos Açores do Quebeque foi a primeira das organizações visitadas, onde Ana Luísa Luís exaltou a comunidade de Montreal como exemplo de integração e de dinamismo, preservadora, porém, da cultura e dos valores das suas origens, num equilíbrio desejável entre o passado e o presente.
Numa estada de dois dias em Montreal visitou ainda a Caixa Portuguesa – Des Jardins – e o Consulado Geral de Portugal em Montreal e participou na Festa de São João da Missão de Santa Cruz.
Já em Toronto, visitou o Centro Cultural Português de Mississauga, onde se trocou impressões sobre a comunidade com o Ministro das Finanças do Ontário, Charles de Sousa, e o Vereador de Brampton Martin Medeiros, num encontro que reuniu algumas das individualidades daquela área.
A Luso Canadian Charitable Society em Toronto e em Hamilton são instituições dedicadas à integração e apoio das pessoas com dificuldades especiais. Ana Luísa Luís tomou conhecimento desse trabalho e do seu significado social para a comunidade.
A Casa dos Açores do Ontário, em festa, recebeu também a atenção da visita da Presidente da Assembleia Legislativa, tendo-lhe agradecido esta manifestação de respeito pelos fortes laços que unem a Região Autónoma dos Açores e as Comunidades açorianas no Canadá.
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Pensamento: (…) “A arte oferece-nos a única possibilidade de realizar o mais legítimo desejo da vida - que é não ser apagada de todo pela morte.”
Eça de Queirós |
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