“OCEÂNICA” DE JOSÉ NUNO DA CÂMARA PEREIRA

  "Oceânica” é uma das dezasseis obras do artista açoriano José Nuno da Câmara Pereira que a Assembleia Legislativa integra na sua Coleção de Arte.

  José Nuno da Câmara Pereira, natural de Santa Maria, iniciou as suas exposições públicas em 1974 e a partir daí realizou e participou em numerosas exibições e instalações individuais e coletivas, no país e no estrangeiro. Cedo se afirmou no quadro artístico português, tornando-se num dos mais importantes artistas plásticos nacionais. O seu percurso e a sua criação artística são marcados por diferentes etapas e abordagens. A sua inspiração abrange um universo imenso, mas as suas raízes atlânticas e a açorianidade estão bem presentes na maioria das suas obras, onde os vulcões, a lava, as ilhas e o mar lhe servem de base para a sua imaginação artística.

  Em 2016, a obra “Oceânica” foi selecionada para incorporar a exposição “Um Sísifo Feliz”, uma mostra retrospetiva da vasta obra de José Nuno Câmara Pereira que esteve patente ao público no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, na ilha de São Miguel.

SESSÃO EVOCATIVA “MANUEL DE ARRIAGA E A JUVENTUDE”

  A Assembleia Legislativa em parceria com a Associação dos Antigos Alunos do Liceu da Horta e com a Escola Secundária Manuel de Arriaga promoveu no passado dia 6 de março a Sessão Evocativa “Manuel de Arriaga e a Juventude” que decorreu na sede da Assembleia, no âmbito das comemorações do Centenário da morte de Manuel de Arriaga.
Este evento visou perpetuar a memória do ilustre faialense e patrono da Escola Secundária Manuel da Arriaga promovendo entre os alunos que agora concluem o ensino secundário o estudo e o conhecimento da vida e obra de Manuel de Arriaga. A sessão contou ainda com a presença dos alunos das turmas do 6º ano da Escola Básica e Integrada António José D’Ávila, que assistiram à sessão nas Galerias da Sala do Plenário.

  Durante a sessão, que foi transmitida em direto na página do “Parlamento Online”, foi proferida uma conferência da Doutora Joana Gaspar de Freitas, especialista em Manuel de Arriaga, precedida de cinco apresentações dos alunos do 12º ano da Escola Secundária Manuel de Arriaga que se debruçaram sobre a herança política e social do ilustre faialense. Os alunos finalistas da referida escola tiveram ainda a oportunidade de colocar as suas dúvidas e questões acerca da vida e obra de Manuel de Arriaga à conferencista.

  A Presidente da Assembleia Legislativa, Ana Luís, sugeriu aos alunos que refletissem durante o momento em que se honrou a memória de tão ilustre vulto da história portuguesa, pois Manuel de Arriaga foi um exemplo de retidão moral e de ação cívica e, como referiu, “essa é a sua maior herança para as gerações presentes e futuras” e reforçou a ideia afirmando que “hoje aqui reunidos celebramos a história, porque para perspetivarmos o futuro temos que conhecer o nosso passado. Só assim poderemos encontrar os valores que inspiram as nossas ações”. Ana Luís apelou ainda a todos os alunos presentes que vissem nesta experiência o mote para uma participação cívica ativa em prol da nossa Região.

Vídeo e Registo fotográfico da Sessão Evocativa “Manuel de Arriaga e a Juventude”

REVOLUÇÃO E DEMOCRACIA. 40 ANOS APÓS ABRIL DE 1974

  “Revolução e democracia: 40 anos após Abril de 1974” reúne um conjunto de textos apresentados no X Encontro de Sociologia dos Açores (2014) que se debruçou sobre o desenvolvimento recente das sociedades portuguesa e açoriana, analisando as suas transformações e processos sociais com o objetivo de conhecer a realidade nacional.

  Com organização de Álvaro Borralho, sociólogo e professor da Universidade dos Açores, o livro engloba os trabalhos de José Manuel Leite Viegas, Roberto Amaral, André Freire, Piedade Lalanda, Manuel Lisboa, Ana Romão, João Teixeira Lopes, Gilberta Rocha, Rolando Lalanda Gonçalves, João Carlos Teixeira. Os temas abordam diferentes áreas que passam pelas transformações recentes na sociedade, com especial destaque para a recente crise económica, até processos mais longos, como sejam as mudanças demográficas nos Açores, a democratização no acesso ao ensino universitário, a participação política das mulheres ou a abordagem comunicacional dos processos migratórios açorianos.

LANÇAMENTO DA REGATA ATLANTIS CUP – REGATA DA AUTONOMIA

  No dia 10 de março decorreu no Clube Naval da Horta a apresentação pública da 29ª edição da Regata Atlantis Cup – Regata da Autonomia. Este ano a regata centra-se no grupo oriental e une importantes portos para a história dos Açores, como os portos de Ponta Delgada, de Vila Franca do Campo, de Vila do Porto e, claro, o porto da Horta.

  A Assembleia Legislativa associou-se mais uma vez a esta regata que celebra a autonomia dos Açores e que une os açorianos. Ana Luís referiu que com esta parceria a Assembleia está a cumprir com o seu objetivo de estabelecer uma maior proximidade com a sociedade civil e sublinhou que “reforçar a cooperação institucional é também consolidar o relacionamento do Parlamento com a população, é envolver o Parlamento nas mais diversas atividades socioculturais que caracterizam a comunidade açoriana e é também assumir que a Assembleia Legislativa pode ter um papel ativo e importante na mobilização e ação das populações.”

  A Presidente da Assembleia congratulou o Clube Naval da Horta, o Clube Naval de Ponta Delgada, o Clube Naval de Vila Franca do Campo, o Clube Naval de Vila do Porto e todos os demais parceiros e voluntários que colaboram na organização e fez votos para que todos os velejadores “realizem uma boa viagem e que usufruam o mais possível da beleza das nossas ilhas e que regressem revigorados!”

REDUÇÃO NO CONSUMO DE ÁGUA: VÁLVULAS REDUTORAS DE ÁGUA

  Melhorar a gestão ambiental do Parlamento, através de ações de sustentabilidade e de eficiência energética, é o princípio fundamental do projeto Parlamento Sustentável.

  Tendo em conta a preservação dos recursos naturais, a Assembleia Legislativa tomou medidas para reduzir o consumo de água. A água é um recurso natural único, escasso e essencial à vida de todos os seres vivos. Nos nossos dias, o desperdício aliado ao aumento na procura deste recurso, tornou-se num problema que requer a atenção de todos, devido à decrescente disponibilidade de água doce no nosso planeta.

  Reduzir os gastos no volume de água é uma boa forma de economizar o seu consumo. Foi neste sentido, que a Assembleia Legislativa procedeu à implementação de válvulas redutoras de água em todas as torneiras existentes no edifício sede do Parlamento Açoriano.

  Estes dispositivos baseiam-se no efeito venturi, ou seja, reduzem o caudal de água misturando-lhe ar, ejetando a água necessária para a lavagem das mãos e evitando o seu desperdício.Assim, a Assembleia Legislativa além de ajudar o meio ambiente, economizando recursos naturais, também economiza dinheiro.