O regime instituído pelo Decreto de 1895 estendeu-se sem grandes alterações até aos anos 20 do século XX. A mudança de regime em 1910, não trouxe alterações para a organização do poder autonómico. Na década de 1920, verificou-se o ressurgimento da ideia autonómica, desta vez baseada na unidade regional e na sua identidade cultural. Surgiu um movimento cultural em torno da identidade açoriana que se propagou através de estudo de costumes e de tradições, e através da literatura e da arte.
É neste sentido que Francisco d’Athayde M. de Faria e Maia, enquanto senador pelo distrito de Ponta Delgada e ativo autonomista, elaborou o “Projeto de Lei para a Autonomia Administrativa dos Distritos Açorianos” que não chegou a ser apresentado por, entretanto, ter sido dissolvido o Parlamento.